Tratamentos

Mamoplastia Redutora

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Mamoplastia de redução/mastoplastia/mamoplastia redutora

A mamoplastia redutora, também conhecida como mastoplastia, é uma cirurgia plástica que reduz o tamanho da mama, equilibrando-o às proporções de cada paciente, de acordo com a posição das aréolas, contorno mamário e estrutura corporal.

Embora grande parte das mulheres deseje seios grandes, muitas delas sofrem pelo fato de suas mamas serem desproporcionais ao seu porte físico. A hipertrofia mamária faz com que as pacientes sofram de frequentes dores na coluna, prejudicando a postura, causando pressão nos ombros devido à alça do sutiã e dificuldade de executar tarefas simples, como vestir-se ou até praticar esportes.

Cirurgia de redução mamária

É uma das mais comuns, entre as cirurgias plásticas, sendo indicada para melhorar o aspecto estético das mamas, para o tratamento profilático de certas doenças e na prevenção de problemas causados por mamas muito volumosas (em especial: dores nas costas).

Informações específicas

Tipo de anestesias

Anestesia peridural com sedação. Em casos especiais, e a critério do cirurgião, pode-se empregar anestesia geral ou local com sedação assistida. Conheça nossos anestisiologistas, clique aqui.

Tempo de duração

Vai depender do tipo da mama a ser operada. A média é de 2,5 horas.

 Período de internação

Em geral, 12 horas.

Evolução pós-operatória

A paciente recebe alta por volta de 12 horas após a cirurgia e deverá retornar ao consultório entre 24 ou 48 horas para realizar o primeiro curativo e retirada do dreno.

O uso do sutiã cirúrgico é obrigatório e ininterrupto por pelo menos 30 dias.

Durante as primeiras duas semanas a paciente deve obedecer a um rigoroso repouso com os braços – não levantar e movimentar o mínimo possível, nesssa fase a paciente não deve dirigir.

Com cerca de 15 dias são retirados todos os pontos e então os braços começam a ficar mais soltos e a paciente pode movimentá-los com um pouco mais de liberdade – mas ainda sem levantá-los e sem fazer movimentos amplos.

Após 3 semanas a paciente pode dirigir pequenas distâncias e a mobilização dos braços continua melhorando, após 30 dias todos os movimentos do braço estão permitidos, mas a paciente deve evitar fazer alongamentos que forcem a cicatriz e movimentos bruscos.

Atividade física sómente é liberada após 60 a 90 dias de acordo com a técnica adotada para cada caso.

Cicatrizes

As cicatrizes variam de acordo com o tamanho das mamas a serem reduzidas e podem ter o formato de “T”, de “L”, de “I”, ou ainda ser periareolar (em torno da aréola do seio).

A cicatrização transcorrerá por três períodos distintos, a saber:

  • Até o 30º dia, o corte apresenta bom aspecto, podendo ocorrer discreta reação aos pontos ou aos curativos.
  • Do 30º dia ao 12º mês haverá um espessamento natural da cicatriz e uma mudança na sua coloração, passando do vermelho para o marrom, para, em seguida, começar a clarear. Por ser o período menos favorável da evolução cicatricial, é também o que mais preocupa às pacientes. Todavia, ele é temporário, bem como varia de pessoa a pessoa.
  • Do 12º ao 18º mês, a cicatriz começa a tornar-se mais clara e menos espessa até atingir seu aspecto definitivo.

QUALQUER AVALIAÇÃO DO RESULTADO DEFINITIVO DE UMA CIRURGIA DE MAMAS SÓ PODERÁ SER FEITO APÓS O PERÍODO DE 18 MESES.

Tamanho, consistência e forma

Com a cirurgia, não só as mamas têm seu volume reduzido, como podem ser melhoradas a sua consistência e forma, tudo obedecendo à norma de harmonia em relação ao físico da paciente, como um todo. Portanto, de igual maneira como ocorreu com o processo de cicatrização, também as “novas mamas” vão passar por períodos evolutivos, que são os seguintes:

  • Até o 30º dia sua forma ainda está aquém do desejado, apesar de já apresentar um melhor aspecto; é comum a ocorrência de edema (inchaço).
  • Do 30º dia ao 8º mês continua a evolução para a forma definitiva, não sendo raros os casos de insensibilidade ou de hipersensibilidade do mamilo. Pode ainda ocorrer edema (inchaço).
  • Do 8º ao 18º mês é o período no qual a mama vai atingir seu aspecto definitivo, no que diz respeito à cicatriz, forma, consistência, volume e sensibilidade. No resultado final tem grande importância o grau de elasticidade da pele das mamas e o volume final obtido, já que o equilíbrio entre ambos é variável de caso a caso.

Curativos

Utilizam-se curativos elásticos e modeladores, especialmente adaptados a cada tipo de mama, que devem ser trocados periodicamente.

Cada organismo reage de maneira diferente. Assim, na totalidade de pacientes há aqueles(as) que atingem um resultado ideal, enquanto outros(as) podem apresentar resultados negativos, em maiores ou menores proporções, independentemente do trabalho médico ter sido feito com o maior zelo, perícia e cautela. Entre esses resultados negativos que, felizmente, são raros, o(a) paciente pode apresentar:

Infecção

Necrose de pele, por deficiência circulatória (sendo o tabagismo sua maior causa)

Necrose da pele

Complicações anestésicas – conforme o tipo de anestesia realizada – podendo acontecer alergia a medicamentos(choque anafilático), hipertermia maligna, cefaleia (dor de cabeça) pós peridural, etc..

Complicações estéticas: cada pessoa tem um tipo de cicatrização e são exemplos de complicações estéticas o aparecimento de quelóides, hipercromia de cicatrizes (escurecimento das cicatrizes), irregularidades da área operada, etc

Hematoma (raro)
Necrose de retalho e da aréola (especialmente em fumantes)
Deiscência de pontos – abertura dos pontos realizados

Trombose venosa – coagulação do sangue dentro das veias

 

Recomendações pré-operatórias

 

  • Comunicar até 2 dias antes da cirurgia, qualquer ocorrência, como gripe, indisposição, febre, período menstrual, etc.
  • Internar-se no hospital/clínica, obedecendo o horário indicado na guia.
  • Evitar todo e qualquer medicamento para emagrecer e AAS, por um período de 10 dias antes do ato cirúrgico (o que inclui também os diuréticos).
  • Evitar bebidas alcoólicas ou refeições fartas na véspera da cirurgia.
  • Programar suas atividades sociais, domésticas ou escolares, de modo a não se tornar indispensável a terceiros por um período aproximado de 2 semanas.

 

Recomendações pós-operatórias

 

  • Evitar esforço físico nos primeiros 30 dias.
  • Não movimentar os braços em excesso. Obedecer às instruções que serão dadas por ocasião da alta hospitalar, relativas à movimentação dos membros superiores.
  • Evitar molhar o curativo até que receba autorização para tanto.
  • Não se expor ao sol ou friagem por um período mínimo de 60 dias.
  • Obedecer rigorosamente à prescrição médica.
  • Voltar ao consultório para a troca de curativos e controle pós-operatório nos dias e horários marcados.
  • Alimentação normal (salvo em casos especiais que receberão orientação específica).
  • Devido ao fato de estar se sentindo muito bem, a paciente às vezes pode esquecer-se de que foi operada recentemente, permitindo-se esforços prematuros que poderão lhe trazer prejuízos.
  • Consultar este folheto informativo tantas vezes quantas se fizerem necessárias para esclarecer e eliminar perfeitamente suas dúvidas. Restando algum questionamento, contatar o (a) cirurgiã(o).

O bom resultado final também depende de você.

 

Outras informações:

Retirada dos pontos:

Na média, são retirados em torno do 10º ao 15º dia.

Banho completo:

A paciente poderá tomar seu banho completo após 3 dias. Contudo, alguns casos poderão necessitar cuidados especiais sobre a área operada, sendo então recomendado evitar o umidecimento do local por 8 dias.

Uma nova gravidez:

Caso ocorra, o bom resultado da mamoplastia pode ser preservado pelo controle de peso durante a gestação. Quanto à capacidade de lactação, em caso de mamas muito grandes que demandaram uma redução muito acentuada, aquela função poderá ficar prejudicada. Em casos de média e pequena redução, a lactação geralmente é preservada.

Retorno à ginástica:

Geralmente isto pode se dar após 90 dias, desde que não exercite os músculos peitorais.

Lembrete importante:

 

Toda cirurgia envolve risco e toda intervenção com finalidades tanto estéticas quanto reparadoras pode necessitar de retoques.

Toda cirurgia envolve riscos que devem ser muito bem avaliados e entendidos antes de se decidir pelo procedimento. Profissionais sérios costumam alertar seus pacientes quanto a esses riscos e dar toda a orientação quanto às medidas de segurança que serão tomadas em cada caso.


 

Perguntas Frequentes

 

Mamoplastia Redutora

 

1.Qual o tamanho das cicatrizes e onde ficam localizadas?

Cada tipo de mama necessita de um tamanho e tipo de cicatriz T invertido, L, vertical ou periareolar.

  1. As cicatrizes necessárias para realizar a mamoplastia redutora são visíveis?

A percepção visual das cicatrizes são maiores na cicatrização hipertrófica e muito discreta nas cicatrizações de boa qualidade.

A qualidade da cicatriz varia geneticamente, localização no corpo, técnicas utilizadas e cuidados pós operatórios.

  1. Existe tratamento para cicatrizes grosseiras nas mamas?

O ideal é o acompanhamento pós operatório da evolução cicatricial e prevenir com tratamento que ela ocorra.

Se apesar da prevenção a cicatriz hipertrófica ocorrer pode-se recorrer a infiltrações ou até sua remoção cirúrgica e posterior betaterapia

  1. Como ficarão minhas mamas no pós operatório. Quais as mudanças?

O volume será definido baseando-se em uma harmonia com o seu corpo como um todo, podendo-se optar por mamas um pouco mais fartas ou menores.

Com relação consistência ela será bem menos flácida, mais rijas e elevadas.

Além destes dois itens são evidenciados os “colos das mamas”, correção do tamanho e formato das aréolas e, ou redução dos mamilos “bicos”.

  1. Como é a evolução pós operatória?

Nos 30 primeiros dias as mamas apresentam-se inchadas, com alguns hematomas e pequenas irregularidades que vão melhorando com o tempo.

Após 30 dias o inchaço diminui, a mama tende a ficar mais macia, as cicatrizes se acomodam e as mamas evoluem em direção ao resultado final.

Aos 6 meses as mamas estão muito próximas ao resultado definitivo.

Dos 2 aos 6 meses podem ser necessários pequenos retoques para o aprimoramento dos resultados.

  1. A gravidez estraga o resultado da cirurgia plástica?

Na maioria das vezes o prejuízo é muito pequeno porque com a redução cirúrgica a quantidade de glândula é menor, consequentemente o aumento do volume mamário também é menor.

Quando ocorre queda, pode-se realizar uma cirurgia de pequena dimensão para recuperar o resultado inicial.

 O pós operatório é doloroso?

Não, na maioria das vezes o simples uso de analgésicos e antiinflamatórios tornam o pós operatório confortável.

  1. A cirurgia de mamoplastia é arriscada?

A incidência de complicações sérias em plástica de mama é muito rara.

A avaliação pré operatória e observadas as condições técnicas necessárias para realização deste procedimento, o risco assemelha-se a viajar de automóvel. 

  1. Qual anestesia é necessária para realização da plástica redutora?

Pode-se utilizar anestesia local e sedação na maioria dos casos, podendo-se optar por peridural alta geral. 

  1. Qual o tempo de cirurgia?

O tempo de duração do procedimento é de aproximadamente 3 horas. 

  1. Qual tempo de internação?

De 12 a 24 horas de internação.

  1. Quanto tempo depois da cirurgia posso tomar banho completo?

O ideal é após 24 horas.

  1. Com quanto tempo pode ou devem ser retirados os pontos?

Geralmente em torno do 10º ao 15º dia do pós-operatório.

  1. Quando posso voltar a trabalhar?

 

A volta as atividades básicas, rotineiras, evitando-se esforço físico e com cuidado pode ser em 10 dias. Caminhadas após 30 dias e liberdade para ginástica progressivamente após 60 dias.

 

O código de normas e condutas do cirurgião plástico da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica proíbe a exibição de fotos de pré e pós-operatório, mesmo que haja autorização do paciente. Proíbe ainda o uso de fotos de partes do corpo. A divulgação de preços e condições de pagamento em meios de comunicação, como jornal e TV é vedada.


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