Tratamentos

Abdominoplastia

abdominoplastia

Dermolipectomia de abdome / abdominoplastia / plástica de abdomen

Toda mulher deseja eliminar aquela barriguinha indesejável, principalmente quando decide colocar um biquíni ou uma blusa mais curta. Em alguns casos, a lipoaspiração dá conta em resolver o problema. Porém, em outros, somente uma dermolipectomia de abdome (dermo = pele; lipo = gordura; ectomia – retirada) poderá resultar naquela barriga lisinha que tanto sonhamos.

Dermolipectomia é uma cirurgia que se destina a retirar determinada quantidade de pele e de gordura do abdome. Favorece a perda de peso, todavia, não é a quantidade de gramas retirados que definirá o resultado estético final, mas, sim, a manutenção da proporcionalidade e da harmonia do corpo como um todo.


 

Informações específicas

Tipo de anestesias

Geralmente emprega-se a anestesia geral. Em casos especiais poderá ser utilizada a peridural ou similar; ou ainda, local sob sedação.

Tempo de duração

Em média, 3 horas.

Período de internação

De 1 a 2 dias, numa evolução normal.

Evolução pós-operatória

A cirurgia normalmente não é dolorosa, mas nos primeiros 5 ou 7 dias são de bastante desconforto, devido à presença do dreno e a posição arcada que é necessária para uma boa cicatrização da ferida operatória.

Após retirarmos o dreno, com 7 dias, a paciente já poderá esticar o corpo um pouco mais e a liberdade ocasionada pela retirada do dreno possibilitará realmente uma grande melhora na recuperação. Com 15 dias são retirados os pontos da incisão e a paciente já estará andando erguida mas não esticada, com 21 dias já é possível por dirigir pequenas distâncias, e com 30 dias a paciente volta à atividade praticamente normal, só não podendo realizar tarefas que requeiram muito esforço. Caminhadas já estão liberadas mas academia sómente após 90 dias.

O inchaço principal já diminuiu bastante, mas o final do processo somente será avaliado após 6 meses.

Cicatrizes

Até o 30º dia o corte apresenta bom aspecto, podendo ocorrer discreta reação aos pontos ou ao curativo.

Do 30º dia ao 12º mês haverá um espessamento natural da cicatriz e mudança nas tonalidades de sua cor, podendo passar de vermelho ao marrom, para em seguida começar a clarear. Por ser o período menos favorável da evolução cicatricial, é o que mais preocupa aos (às) pacientes.

Todavia ele é temporário e varia de paciente a paciente.

Do 12º ao 18º mês a cicatriz tende a tornar-se cada vez mais clara e menos espessa, atingindo assim, o seu aspecto definitivo, PORTANTO, QUALQUER AVALIAÇÃO DEFINITIVA DE UMA CIRURGIA DESTE TIPO, DEVERÁ SER FEITA APÓS UM PERÍODO DE 18 MESES.

Curativos

Utilizam-se cintas elásticas especiais, que são trocadas a cada 4 dias, quando no pós-operatório recente. Abaixo dessa cinta haverá uma camada de algodão para acolchoar e proteger a região operada. Decorridos alguns dias, o (a) próprio(a) paciente faz a troca da cinta, no momento do banho.

Complicações possíveis

Cada organismo reage de maneira diferente. Assim, na totalidade de pacientes há aqueles(as) que atingem um resultado ideal, enquanto outros(as) podem apresentar resultados negativos, em maiores ou menores proporções, independentemente do trabalho médico ter sido feito com o maior zelo, perícia e cautela. Entre esses resultados negativos que, felizmente, são raros, o(a) paciente pode apresentar:

. Infecção,
. Necrose de pele, por deficiência circulatória (sendo o tabagismo sua maior causa)
. Necrose da pele
. Deiscência de pontos – abertura dos pontos realizados
. Trombose venosa – coagulação do sangue dentro das veias
. Complicações anestésicas – conforme o tipo de anestesia realizada – podendo acontecer alergia a medicamentos(choque anafilático), hipertermia maligna, cefaleia (dor de cabeça) pós peridural, etc..
. Complicações estéticas: cada pessoa tem um tipo de cicatrização e são exemplos de complicações estéticas o aparecimento de quelóides, hipercromia de cicatrizes (escurecimento das cicatrizes), irregularidades da área operada, etc

Recomendações pré-operatórias

  • Comunicar até 2 dias antes da cirurgia, qualquer ocorrência, como gripe, indisposição, febre, período menstrual, etc.
  • Internar-se no hospital/clínica, obedecendo o horário indicado na guia.
  • Evitar todo e qualquer medicamento para emagrecer e AAS, por um período de 10 dias antes do ato cirúrgico (o que inclui também os diuréticos).
  • Evitar bebidas alcoólicas ou refeições fartas na véspera da cirurgia.
  • Programar suas atividades sociais, domésticas ou escolares, de modo a não se tornar indispensável a terceiros por um período aproximado de 2 semanas.

Recomendações pós-operatórias

  • Evitar esforço físico pelo espaço de 30 dias.
  • Levantar-se tantas vezes quantas lhe foi recomendado, por ocasião da alta hospitalar, obedecendo os períodos de permanecer sentada, bem como evitar ao máximo subir ou descer escadas longas.
  • Evitar molhar o curativo durante a primeira fase (os primeiros 5 dias).
  • Não expor-se ao sol ou friagem durante um período mínimo de 60 dias.
  • Andar em ligeira flexão de tronco (corpo curvado), mantendo passos curtos, durante um período de 15 dias.
  • Obedecer rigorosamente à prescrição médica.
  • Voltar ao consultório para a troca de curativos, nos dias e horário marcados.
  • Alimentação normal (salvo em casos especiais que receberão orientação específica).
  • Aguarde para fazer ou continuar sua “dieta ou regime de emagrecimento”, após a liberação médica. A antecipação dessa conduta, por conta própria, pode desencadear resultados indesejáveis e prejudiciais.
  • Em caso de pacientes muito obesos(as), ou quando o procedimento cirúrgico for associado a uma lipoaspiração, é comum que ocorra a eliminação de líquido amarelado em um ou mais pontos da cicatriz, o que costuma acontecer após o 8º dia pós-cirurgia, todavia, este tempo pode variar de paciente para paciente. É a lipólise (destruição da gordura).
  • Consultar este folheto informativo tantas vezes quantas se fizerem necessárias para esclarecer e eliminar perfeitamente suas dúvidas. Restando algum questionamento, contatar o(a) cirurgiã(o).
  • O bom resultado final também depende de você.

Retirada dos pontos:

Em média, do 10º ao 30º dia.

Banho completo:

Geralmente após decorridos 3 dias da cirurgia.

Uma nova gravidez:

A dermolipectomia não impede que a paciente venha a ter filhos, todavia é o seu médico ginecologista que a informará sobre a conveniência ou não de uma nova gravidez. Quanto à parte estética, o ideal é que os filhos tenham sido programados para antes da dermolipectomia. Em não sendo isso possível, e advindo uma nova gravidez, uma maneira de preservar o bom resultado obtido é controlar o peso adequadamente durante a nova gestação.

Até ser atingido o resultado ideal, diversas fases ocorrerão e são características desse tipo de intervenção.

A saber:

Sensibilidade:

Nos primeiros meses é normal que o abdome apresente uma insensibilidade relativa, além de estar sujeito a períodos de edema (inchaço), o que regredirá espontaneamente.

Forma:

O abdome pode apresentar, nessa fase, um aspecto esticado ou plano. Com o decorrer do tempo, e o auxílio dos exercícios para modelagem, o resultado definitivo será gradativamente atingido. Quanto ao umbigo, é aproveitado o do(a) próprio(a) paciente, que é transplantado e se necessário remodelado. Portanto, ao redor dele, haverá, também, uma cicatriz que sofrerá a mesma evolução descrita no item 4.1. Havendo necessidade, faz-se pequeno retoque na mesma, sob anestesia local, após alguns meses, pois cada paciente tem sua evolução cicatricial característica e personalíssima.

Gordura na região do estômago:

A dermolipectomia nem sempre corrige aquele excesso de gordura que algumas pessoas têm sobre a região mencionada. Isto não depende do cirurgião, mas sim do tipo físico do(a) paciente, pois se o tronco (conjunto de tórax e abdome) for do tipo curto, dificilmente poderá ser corrigido, enquanto que o tipo longo já se mostra mais favorável. Há que levar em conta, ainda, a espessura do panículo adiposo (camada de gordura) que reveste o corpo do(a) paciente.

Localização da cicatriz da cirurgia:

a cicatriz resultante de uma dermolipectomia localiza-se horizontalmente, logo acima da implantação dos pêlos pubianos, prolongando-se lateralmente em maior ou menor extensão, na dependência do volume do abdome a ser corrigido. A cicatriz é planejada para ficar oculta sob os trajes de banho, havendo casos em que até uma tanga poderá ser usada, portanto, o tipo de maillot ou biquini a ser usado estará na dependência do seu próprio manequim, já que o cirurgião apenas aprimora a sua forma pessoal pré-existente.

Dor no pós-operatório:

Uma dermolipectomia de evolução normal não deve apresentar dor. O que ocorre é que, em algumas situações, esta cirurgia é associada a outras (tipo ginecológicas), o que traz um risco maior e a inconveniência da dor e de desconforto, propiciando, ainda, resultados menos favoráveis.

Lembrete importante:

Toda cirurgia envolve risco e toda intervenção com finalidades tanto estéticas quanto reparadoras pode necessitar retoques

Agende uma consulta com o cirurgião plástico. Ele é a pessoa mais qualificada para analisar o seu caso, porque cada organismo responde de maneiras diferentes aos procedimentos de cirurgia plástica, cirurgia estética e tratamento dermatológico. O cirurgião plástico é quem encontra a melhor forma de solucionar a sua queixa, desconforto ou constrangimento em relação a sua aparência. É no consultório que todas as dúvidas são esclarecidas, além de ser o lugar em que paciente e cirurgião plástico chegam num consenso sobre a cirurgia plástica escolhida, as melhores técnicas, as precauções, se é recomendada realmente a cirurgia.

Mas se a sua pergunta sobre determinada técnica não for pessoal e puder ser respondida via e-mail, estamos dispostos a respondê-la por meio do endereço:

contato@drmarceloruback.com.br


Perguntas Frequentes

1) O que é dermolipectomia abdominal?

Dermo = pele; Lipo = gordura; Ectomia = retirada. Portanto, nada mais é que a retirada de pele e gordura do abdome.

2) Quantos quilos a cirurgia plástica do abdome me fará perder?

Em primeiro lugar, a abdominoplastia não deve ser feita apenas para perder quilos. Ela é uma cirurgia plástica para modelar a barriga. Por ser uma operação que retira uma quantidade de pele e de gordura, é evidente que se perca peso. Mas a finalidade não é essa, e sim diminuir as proporções do abdome, de modo que ele fique esteticamente equilibrado em relação ao resto do corpo. Para se ter uma ideia, os melhores resultados se apresentam nas cirurgias em que se retiram menos resíduos.

3) A cicatriz deixada pela dermolipectomia abdominal é muito perceptível?

A sutura feita na dermolipectomia de abdome é logo acima da implantação dos pelos pubianos. Ela resulta em uma cicatriz fina e horizontal que se prolonga lateralmente dependendo do volume do abdome que se corrigiu. O local é escolhido previamente de modo que a cicatriz possa ser escondida sob roupas de banho.

4) Quando poderei notar o resultado definitivo da cirurgia?

Os seis primeiros meses após a cirurgia não são os ideais para se avaliar qualquer resultado. Dentro desse período o abdome apresentará inchaços que diminuirão gradativamente, além do aspecto esticado. Os exercícios orientados para a modelagem da área operada e o tratamento estético são essenciais para que o tempo de evolução do pós-operatório seja o menor possível.

5) O meu umbigo será reconstituído?

Não. O umbigo somente será recolocado simetricamente no lugar apropriado para o equilíbrio estético. Por ser retirado e recolocado, o corte do umbigo resultará numa cicatriz circular voltada para seu interior, ficando assim pouco visível.

6) A abdominoplastia corrige o excesso de gordura sobre o estômago?

Antes de tudo é importante lembrar que a abdominoplastia traz resultados em relação ao excesso de pele e de flacidez, e não à gordura. O seu tipo de tronco pode responder a essa pergunta. Se ele for do tipo curto, dificilmente o problema será resolvido. Mas se for do tipo longo, os resultados são mais favoráveis. A espessura da gordura que reveste o corpo também é fator essencial para o sucesso desta questão.

7) A cirurgia me impedirá de ter filhos futuramente?

É aconselhado que, se ter filhos ainda está nos seus planos, deixe a cirurgia para depois. Mas o médico ginecologista é quem avalia a conveniência da abdominoplastia quando se quer engravidar. Os resultados dessa operação, caso engravide, dependerão do acompanhamento do peso pelo médico especialista.

8) O pós-operatório da abdominoplastia é muito doloroso?

Uma cirurgia plástica de abdome que tenha uma evolução normal não deve ser dolorosa. A dor pode ser um sinal que algo não esteja bem, e o médico deverá ser avisado . Analgésicos são receitados para evitar qualquer complicação.

9) Existe risco na dermolipectomia abdominal?

Não, assim como em qualquer outra cirurgia. Os riscos são associados à falta de precauções e da preparação adequada para o paciente. Se o cirurgião plástico tem reconhecimento pelo seu profissionalismo não há com o que se preocupar.

10) Que tipo de anestesia é utilizado nessa cirurgia?

Depende da necessidade do paciente. Pode ser utilizada tanto a anestesia geral quanto a peridural ou similar.

11) Quanto tempo dura a abdominoplastia e qual é o período de internação?

A cirurgia leva cerca de 3 horas e, se tudo correr bem, é preciso somente um ou dois dias de internação.

12) Vou precisar usar dreno?

Sim. O tempo de utilização do dreno depende da quantidade de secreção a ser eliminada. Esse período varia entre 24h a 1 semana.

13) Depois de quantos dias o cirurgião retira os pontos?

Logo após a primeira semana do pós-operatório.

14) A partir de que dia posso tomar banho?

No dia seguinte. É recomendado o banho com sabonete neutro.

15) Posso aproveitar o ato cirúrgico para associar a abdominoplastia a outros procedimentos?

Sim. É comum a preferência dos pacientes quanto a associação desta cirurgia à mamoplastia ou à lipoaspiração. Mas só o cirurgião plástico poderá avaliar as condições para tal associação. Ele observará as condições físicas e psicológicas do paciente.

16) Posso associar a cirurgia plástica abdominal à cesárea?

Não é aconselhável pois os resultados não serão tão satisfatórios. O sucesso da abdominoplastia se dá quando a paciente se encontra no seu peso normal. Logo após o parto o abdome ainda está inchado e cheio de líquido, por isso é recomendado esperar que todo esse inchaço desapareça. Desse modo sobra mais pele para retirar, aumentando as chances de uma cirurgia bem feita, diminuindo os riscos de flacidez. Além disso, o pós-operatório da abdominoplastia requer repouso, o que atrapalha a amamentação e os cuidados com o bebê. O ideal, portanto, é esperar cerca de 6 meses.

17) Se eu fizer a abdominoplastia depois da cesárea ficarei com as duas cicatrizes?

Muito pelo contrário. A dermolipectomia abdominal esconde a cicatriz da cesárea, portanto a única cicatriz aparente será a da última cirurgia.

18) A minha sensibilidade do abdome ficará prejudicada após a cirurgia?

Não. Todos os resultados, como dissemos anteriormente, devem ser avaliados após seis meses à realização da cirurgia. Antes desse período acabar, é comum que haja uma alteração na sensibilidade abaixo do umbigo.

19) O que é a mini-abdominoplastia?

É o mesmo procedimento, mas é retirada uma quantidade menor de pele e, por isso, a cicatriz é menor. Esse tipo de cirurgia é recomendado para pacientes com pouca flacidez e sobra de pele no abdome.

20) É obrigatório fazer drenagem linfática?

É recomendado que se faça um tratamento estético planejado pela clínica, para que os resultados da abdominoplastia sejam ainda melhores. A drenagem linfática é uma massagem indicada para eliminar o inchaço do abdome, garantir uma melhor circulação sanguínea e da linfa, acelera a maturação da cicatriz, além de ajudar o organismo na recuperação da cirurgia. 

21) O uso da cinta é obrigatório?

Sim. Após a cirurgia plástica é colocado um curativo compressivo em torno do abdome. Quando o paciente for liberado para ir para casa, esse curativo é substituído pela cinta, que deverá ser utilizada pelo menos pelos próximos dois meses. Para que haja cicatrização correta e a expansão abdominal involuntária, a cinta é muito importante, pois a sua ação é mecânica: comprime o abdome, inibindo a formação de hematomas. Além de tudo isso, o paciente se sente mais seguro e confortável com ela.

 

O código de normas e condutas do cirurgião plástico da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica proíbe a exibição de fotos de pré e pós-operatório, mesmo que haja autorização do paciente. Proíbe ainda o uso de fotos de partes do corpo. A divulgação de preços e condições de pagamento em meios de comunicação, como jornal e TV é vedada.


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